Coréia do Sul: algumas curiosidades e tradições

Para saber mais sobre a viagem à Coréia acesse o post: Coréia do Sul: um sonho realizado (será publicado em breve).

Algumas curiosidades e tradições:

Como dizer "Olá": (annyeong haseyo)

Como dizer "Obrigado(a)": (Gam-sa-ham-ni-da)

Os coreanos têm o costume de tirar os sapatos antes de entrar em uma casa. É uma questão de higiene, mas também de respeito.

Não se divide a conta, ou você convida ou é convidado, mas isso de dividir a conta "por pessoa" é mal visto.

Na mesa, deve-se esperar que seu vizinho encha seu copo, e você devolverá o gesto, mas nunca servirá a sua própria bebida.

Eles não são muito chegados no contato físico, consideram desnecessário.

O cumprimento tradicional é uma inclinação de cabeça (quanto mais velho for o nosso interlocutor, mais pronunciada será a inclinação).

A comida tradicional é o Kimchi (feito com acelga ou repolho, alho, cebola, gengibre e alguns condimentos como bastante pimenta), além do arroz e da verdura, que nunca faltam à mesa. O Kimchi é tão querido por todos que na hora de tirar fotos as pessoas dizem: Digam "Kimchi" ao invés de dizer o tradicional "x".

Provando o Kimchi.

As pessoas são muito, muito educadas, hospitaleiras e gentis. Dos países asiáticos que visitamos até agora, este foi o que mais nos surpreendeu com a educação das pessoas.

Nos transportes públicos (ônibus, metrô) não é nada comum as pessoas ficarem conversando, muito menos em voz alta. Se conversam, é em tom de voz baixo para ninguém ser incomodado. Se você ver alguém falando em voz alta, seja entre amigos ou ao telefone, pode ter certeza de que é um(a) estrangeiro(a) desavisado(a) ou algum(a) idoso(a) – só eles podem. Os coreanos não gostam de incomodar ou de serem incomodados.

Trocar afeto em público: troca de afeto entre casais, se for muito pesada – e "pesada" na visão deles pode significar algo além de selinho, como um beijo mais demorado, por exemplo – pode resultar em uma bela acusação de assédio sexual e atentado ao pudor. Não motivada pelas pessoas envolvidas no ato, mas sim pela pessoa que estava passando por ali e se sentiu ofendida ao presenciar seu ato íntimo com o(a) namorado(a).

Sentar em lugares destinados a preferenciais: a diferença entre a mentalidade de brasileiros e coreanos é que os brasileiros, caso não haja ninguém preferencial no transporte, sentam-se no assento e se levantam apenas quando chega alguém. Os coreanos, por outro lado, não se sentam de jeito algum, esteja o transporte lotado ou não. Caso você sente, alguns podem te olhar bem feio.

Jamais coloque o jeotgarak (pauzinhos utilizados nas refeições coreanas, conhecido no Japão como Hashi) na tigela de arroz: nas cerimônias funerárias da Coreia, é comum incenso ser aceso e colocado em uma tigela de areia para atrair boas energias e afastar as tristezas do local. Fisicamente, a tigela de arroz e os jeotgarak são muito parecidos com o incenso. Assim, enquanto comemos, não é permitido colocar verticalmente os pauzinhos no arroz, pois lembra muito a posição do incenso nos funerais e, com isso, você estaria chamando a morte para a mesa. Nada agradável.

Tradicionais talheres coreanos: diferente dos outros países que utilizam Hashi ou Jeotgarak, na Coréia eles são de metal e não de madeira.

Dar gorjeta ao garçom: ao contrário da nossa cultura dos 10% quase obrigatórios para o garçom, na Coreia do Sul isso não existe. Caso você goste do serviço do atendente, apenas agradeça quantas vezes quiser, não ofereça dinheiro a mais. Pois essa ação, ao invés de ser vista como um agrado, pode ser vista como uma ofensa à honra, já que eles estão fazendo apenas o trabalho que lhes é exigido e já recebem por isso (palavras de um garçom coreano).

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